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As relações ancestrais entre o Equinócio da Primavera e a Maçonaria especulativa remontam a tempos remotos, inseridas nas entranhas da história Humana e entrelaçadas com os enigmas do Universo.


Este vínculo simbólico e ritualístico entre a chegada da Primavera e os princípios Maçónicos ultrapassa fronteiras geográficas e culturais, mergulhando no âmago da compreensão espiritual e filosófica.


No contexto histórico, as civilizações antigas celebravam o Equinócio da Primavera como um momento de renovação, ressurgimento e fertilidade, era visto como o despertar da natureza após o repouso do Inverno, um símbolo de esperança e rejuvenescimento.


Os antigos observavam os ciclos da natureza e reconheciam a importância deste momento crucial, marcando o início de um novo ciclo agrícola e de um período de crescimento e abundância.


A Maçonaria especulativa, por sua vez, surgiu num período histórico marcado pelo renascimento cultural e intelectual na Europa, durante os séculos XVII e XVIII, inspirada pelas antigas tradições dos construtores medievais, a Maçonaria adoptou uma linguagem simbólica e alegórica, utilizando os princípios da arte da construção como metáforas para o aperfeiçoamento moral e espiritual do ser humano.


Neste contexto, o Equinócio da Primavera assumiu um significado especial para os Maçons, representando não apenas a renovação da natureza, mas também o renascimento do indivíduo, o despertar da consciência e a busca pela luz interior.


Os rituais Maçónicos muitas vezes incorporam elementos simbólicos associados à Primavera, todos eles representando o processo de crescimento e transformação.


Além do aspecto histórico, a ligação entre o Equinócio da Primavera e a Maçonaria também possui uma dimensão filosófica e esotérica.


Na filosofia Maçónica, a Primavera é vista como um símbolo de esperança, renovação e transcendência recordando que existirá sempre a possibilidade de um novo começo, de um renascimento espiritual, de um despertar da consciência.


Do ponto de vista esotérico, o Equinócio da Primavera é considerado um momento de grande poder energético pois é quando as forças cósmicas se encontram em equilíbrio e a conexão entre o mundo material e o mundo espiritual é mais intensa.


Muitas tradições primitivas associavam este período do ano a rituais de purificação, renovação e transformação, aproveitando a energia cósmica para promover cura, crescimento pessoal e iluminação espiritual.

 

Assim, as relações ancestrais entre o Equinócio da Primavera e a Maçonaria especulativa são profundas e multifacetadas, abrangendo dimensões históricas, filosóficas e esotéricas.


Possam estas conexões simbólicas e ritualísticas continuar a inspirar e a guiar os Maçons na sua busca pela verdade, pela sabedoria e pelo aperfeiçoamento moral, recordando-lhes também a importância e necessidade de estarem em sintonia com os ciclos da natureza e com as forças invisíveis que regem o Universo.

 

Lisboa, 20 de Março de 2024


Nuno Tinoco

XV Grão-Mestre da Grande Loja Nacional Portuguesa


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