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A construção de estereótipos e a transformação de papéis.


A imagem da mulher ao longo da história tem sido moldada por uma série de preconceitos e estereótipos que influenciaram as percepções, convicções e reações individuais e sociais em relação ao sexo feminino.


Desde tempos remotos, a mulher foi muitas vezes associada a características como fragilidade, ternura e submissão, refletidas na própria etimologia da palavra "mulher," que em latim, "mulier," sugere algo suave e dócil.


Além disso, a mulher também foi frequentemente relacionada com a ideia de tentação e pecado.


Nas narrativas religiosas e literárias de várias épocas, a mulher era retratada como um ser tentador, muitas vezes culpabilizado por levar os homens à transgressão.


Esses estereótipos contribuíram para a construção de uma visão negativa da mulher em muitas sociedades.


No entanto, é essencial reconhecer que a evolução da sociedade e do pensamento humano tem contribuído para desafiar e superar esses preconceitos.


As mulheres conquistaram um papel ativo e significativo em todas as esferas da vida, demonstrando as suas capacidades e habilidades em áreas que antes lhes eram negadas.


No contexto maçónico, a discussão sobre o papel da mulher na sociedade e na Maçonaria também se tornou relevante.


À medida que as convicções e valores evoluem, a Maçonaria tem a oportunidade de se adaptar e permitir que as mulheres desempenhem um papel ativo na busca do conhecimento e do desenvolvimento pessoal.


Assim, os maçons têm a responsabilidade de esclarecer, de rever antigas referências e de abrir caminho para que as mulheres desenvolvam os seus próprios quadros e referências na Maçonaria.


A disponibilidade para essa mudança é essencial, pois o mundo avança quando reconhecemos o valor de todos, independentemente do sexo, na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.


Portanto, é hora de questionar as ideias antigas, superar os estereótipos e permitir que todos contribuam para um mundo melhor e mais inclusivo.


Prancha de um antigo maçon, em 2000, lido numa loja da GLNP.


Comissão dos Direitos Humanos da Grande Loja Nacional Portuguesa

Imagem representando símbolos maçónicos na Grande Loja Nacional Portuguesa.

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